Frases Carinhosas para a Pessoa Amada

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O amor é uma amostra mortal da imortalidade.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

"Desprezamos tudo aquilo que nos desmascara."

Em dias da alma como hoje eu sinto bem, em toda a consciência do meu corpo, que sou a criança triste em quem a vida bateu.

Quem sou eu para mim? Só uma sensação minha.

Custa tanto ser sincero quando se é inteligente! É como ser honesto quando se é ambicioso.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

Se de mim não me lembro, como me lembrarei de ti?

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

“Ah! dá nojo ver o mundo
Pensar tão pouco profundo”.

(escrito em 15.11.1908), In Poesia 1902-1917)

(...) Porque enfim
Sempre haverá sol
Ou sombra na cidade
Mas em mim...
Não sei o que há

Para quê olhar para os crepúsculos se tenho em mim milhares de
crepúsculos diversos - alguns dos quais que o não são - e se, além de
os olhar dentro de mim, eu próprio os sou, por dentro?

A vida é a hesitação entre uma exclamação e uma interrogação. Na dúvida, há um ponto final.

A vida é cousa tão séria, os seus problemas são tão graves, que a ninguém assiste o direito de rir. Quem ri é estúpido — de momento, pelo menos. A alegria é a forma comunicativa da estupidez.

(Aforismos e afins)

Evil is everywhere on earth, and one of its forms is happiness.

O mal está por toda a Terra e uma das suas formas é a felicidade.

(Aforismos e afins)

Cada dia me traz com que esperar
O que dia nenhum poderá dar.
Cada dia me cansa da esperança...
Mas viver é esperar e se cansar.

O prometido nunca será dado
Porque no prometer cumpriu-se o fado.
O que se espera, se a esperança é gosto,
Gastou-se no esperá-lo, e está acabado.

Se te é impossível viver só, nasceste escravo.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho do "Livro do Desassossego", de Fernando Pessoa (heterônimo Bernardo Soares).

Este é o dia. Esta é a hora, este o momento, isto é quem somos, e é tudo. Perene flui a interminável hora que nos confessa nulos. No mesmo hausto em que vivemos, morreremos. Colhe o dia, porque és ele.
(Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa in “Odes”)

A literatura, como toda a arte, é uma confissão de que a vida não basta.

Fernando Pessoa
Erostratus. in: Páginas de Estética e de Teoria Literárias. Lisboa: Ática, 1966.

Que sejas meu universo, que sejas tudo o que sinto e o que penso, que de manha seja o primeiro pensamento e a luz em minha janela...

Não sou nada,
Não posso ter nada,
Não quero ter nada,
À parte isso,
Tenho todos os sonhos do mundo.

Sinto, por vezes, um temor espantado das minhas inspirações, dos meus pensamentos, compreendendo quão pouco de mim é meu.


(aforismos e afins)

Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?