Sim... Não sei mesmo se as coisas que escrevo, palavras que saem de mim, como plumas de flores secas ao vento, serão lidas ou experimentadas por outras pessoas, sei mesmo, que de uma forma simples e verdadeira, me divirto escrevendo.
Eu disse a mim mesmo que não era pra brincar com fogo, porque eu já sabia que iria me queimar. Mas como eu poderia me segurar se existe uma parte em mim que desejava incontrolavelmente se queimar? Será que seria uma boa escolha me entregar ao calor intenso sabendo que a dor viria junto?
Viver à vida pra mim seria o mesmo sentido de observar a chama de um grande fogarel aceso: fitar como é intensa, mas senão colocar lenha em breve perderá o brilho.