As paixões, quando mandam em nós, são vícios.
Não há nada que um homem não seja capaz de fazer quando uma mulher olha para ele.
A solidão é muito bela, mas quando se tem perto de si alguém a quem o dizer.
Quando estiver zangado, conte até dez antes de falar; se estiver muito zangado, conte até cem.
Quando um homem assume uma função pública, deve considerar-se propriedade do público.
Os adversários acreditam que nos refutam quando repetem a própria opinião e não consideram a nossa.
Conhecerás o futuro quando ele chegar; antes disso, esquece-o.
As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam.
Liderança é fazer o que é certo quando ninguém está olhando.
O verdadeiro heroísmo consiste em persistir por mais um momento quando tudo parece perdido.
A paixão torna-se uma força quando encontra saída no trabalho dos nossos braços, na perícia da nossa mão ou na atividade criadora do nosso espírito.
Quando se diz às pessoas que a felicidade é uma questão simples, querem-nos sempre mal.
Ele sempre foi muito esperto, mesmo quando era criança. Mas uma coisa é ser esperto, outra é ser sábio.
As pessoas são ridículas apenas quando querem parecer ou ser o que não são.
Mesmo o homem de bem prova maus dias enquanto as suas boas ações não produzirem frutos; mas quando amadurecerem as suas boas ações, então provará dias felizes.
Os radicais inventam as ideias. Quando já as esgotaram de tanto uso, os conservadores adoptam-nas.
Errar é humano, mas quando a borracha se gasta mais do que o lápis, você está positivamente exagerando.
É demasiado difícil pensar com nobreza quando pensamos apenas em ganhar a vida.
Tudo que foi prazer torna-se um fardo quando não mais o desejamos.
O mundo não será feliz a não ser quando todos os homens tiverem alma de artista, isto é, quando todos tirarem prazer do seu trabalho.
Auguste Rodin
Nota: Trecho do texto conhecido com o "Testamento" (1911) de Rodin, reproduzido em "Histoire Générale de L'art Franc̜ais de la Révolution à nos Jours", de André Fontainas e Louis Vauxcelles, 1922 (volume 2, p. 259-261).
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