Frases Bonitas de Reflexão

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Querem ser eu, querem minha fama, o que eu tenho e fazem o que eu faço, tentam me copiar, mas nunca serão iguais a mim, nunca farão o que eu fiz para conquistar isso e nunca lutarão o que eu lutei e o que eu ainda irei lutar para crescer!

⁠Acho que eu nunca vou conseguir te desculpar. Mas tô… tô disposta a tentar.

Mudar por alguém é perder um pedaço de si mesmo.

Quem tem muita pressa acaba não conseguindo nada no final.

Nunca é tarde, para ser um bom dia!

Gosta de alguém ?

Lute até o fim...

Encontro pessoas que vivem infladas pelo ego, onde teem o corpo de sardinha e imaginam ser um tubarão.

O coração pode ser fraco e às vezes pode ceder, mas no fundo eu sei que há uma luz que nunca se apaga.

O prazer nunca deve ser desonesto.

Não a conheço. Nunca a vi. Em outras vidas sempre a amei e te conheci.

⁠A verdade nunca se torna preclusa, as escolhas sim.

Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.

Clarice Lispector
GOTLIB, Nádia B. Clarice: uma vida que se conta. São Paulo: Ática, 1995.

A gente carece de fingir às vezes que raiva tem, mas raiva mesma nunca se deve de tolerar ter. Porque, quando se curte raiva de alguém, é a mesma coisa que se autorizar que essa própria pessoa passe durante o tempo governando a ideia e o sentir da gente; o que isso era falta de soberania, e farta bobice, e fato é.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

BOCA

Boca: nunca te beijarei.
Boca de outro que ris de mim,
no milímetro que nos separa,
cabem todos os abismos.

Boca: se meu desejo
é impotente para fechar-te,
bem sabes disto, zombas
de minha raiva inútil.

Boca amarga pois impossível,
doce boca (não provarei),
ris sem beijo para mim,
beijas outro com seriedade.

Carlos Drummond de Andrade
ANDRADE, C. D. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.

Amar, nunca me coube
Mas sempre transbordou
O rio de lembranças
Que um dia me afogou

E nesta correnteza
Fiquei a navegar
Embora, com certeza,
Não possa me salvar

Amar nunca me trouxe
Completo esquecimento
Mas antes me somou
Ao antigo tormento

E assim, cada vez mais,
Me prendo neste nó
E cada grito meu
Parece ser maior

Estávamos sentados juntos e, de repente, vi um brilho em seus olhos, que nunca havia percebido antes. Meus lábios se aproximaram dela e nos beijamos. Impossível descrever exatamente o que senti naquele momento, mas parecia que a minha vida inteira estava resumida naquele maravilhoso momento de prazer.

O homem nunca é feliz, passa a vida inteira lutando por algo que acha que vai fazê-lo feliz. Não consegue e, quando consegue, fica desapontado: ele é um náufrago e chega ao porto de destino sem mastros nem cordâmes. Não interessa mais se ele foi feliz ou infeliz, pois a vida foi sempre apenas o presente, que estava sempre sumindo e agora terminou.

Amar nunca impediu que por dentro eu chorasse lágrimas de sangue. Nem impediu separações mortais. [...] O mundo falhou para mim, eu falhei para o mundo. Portanto não quero mais amar. O que me resta? Viver automaticamente até que a morte natural chegue. Mas sei que não posso viver automaticamente: preciso de amparo e é do amparo do amor.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica O grito.

...Mais

As feridas morais têm sempre essa particularidade: ocultam-se, mas não se fecham nunca; sempre dolorosas, sempre prontas a sangrar quando se lhes toque, conservam-se, porém, no coração, vivas e abertas. [...] Os homens verdadeiramente generosos mostram-se sempre indulgentes quando a desgraça do inimigo ultrapassa os limites de sua aversão.

Certa vez uma ex-namorada minha
disse para que eu nunca mais à procurasse
pois, nas palavras dela, ela nunca tinha me amado
jogou fora todas as cartas que eu havia escrevido para ela
e me disse:
e vê se pára de escrever para mim estes poemas bobos!
Confesso que chorei muito neste dia.
Mas não parei de escrever poemas bobos...