Esta interrogação cravada na minha alma como diamante
bruto, desde sempre. Preciso encontrá-lo, desinterrá-lo
lapidá-lo, tornando-a à jóia tão buscada.
Aí sim, o meu desejo ardente, minha ânsia chegará ao-
fim, será amainada. Mas até lá...
Deliberadamente cada pensamento que renasce é uma resposta plausível para outras interrogações. Chamasse talvez a isto destino. Mas se existe um acaso o destino em si o que é se não o principio de algo que estava para se cumprir mediante o tempo e ação provocada por tantos acasos.
Me abriguei nesse abismo
e agora não sei como sair,
por que essa interrogação
dentro de mim?
Minha ânsia por respostas aumentam
com angústia...o véu da morte não
pode cobrir meu rosto antes que eu
devende esse segredo!