Pobre borboleta obsidiana,que mais uma vez se perde
na imensidão da floresta azul
Julgada por suas negras asas corrompidas
toca seu silencioso soneto
o mais belo soneto que já foi tocado
pelas mãos da própria morte
tendo como júri os homens
e seu palco o mundo
Ela tinha os cabelos loiros e era branca como as nuvéns que enfeitam o céu azul, tinha sensibilidade que encantava e ao mesmo tempo assustava algumas pessoas.. Seu coração já foi partido e consertado diversas vezes e mesmo assim suas esperanças nunca foram mortas.
Porque nos sonhos o céu é mais azul, o sol é mais brilhante e as mãos estão juntas...porque nos sonhos não há o pudor desnecessário, o medo infantil ou a falta de som...