O que dizem as vozes da cultura perante a violência? O violento é tão cultural quanto o dócil e, nesse entrelaçamento estrutural, o que sobra? Aceitar a violência?
O que somos no mundo, além de um pedaço de matéria, animada por consciência? E o que seria a consciência? Corpo físico em projeção ilusória de si mesmo no mundo das ideias?
Marx, um homem, um Deus? Marx, a verdade inconteste, o suprassumo da razão, a totalidade da vida? Mais que um pensador, o pensamento vivo, na forma de uma luta naturalizante. Será que tudo é Marx?
Políticos, mestres na arte de falar muito sem dizer nada, transformam discursos em labirintos verbais, desviando da transparência como se fosse uma miragem ética.