Frase sobre o Dia do Livro

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Em época de crise de livrarias, ler é quase um gesto de resistência. Um livro pode ser bem mais barato do que uma camiseta. É preciso ter esperança.

Quem tem o hábito contumaz de ler bons livros, frequentemente torna-se um bom mestre, um bom escritor e bom orador.

Quando me param na rua, em uma praça ou no trem para me perguntar quais livros ler, eu sempre respondo: “Leia aquilo que te apaixona, essa será a única coisa que te ajudará a suportar a existência.”

Ler é viver mil vidas diferentes em uma única existência.

(...) Não ler, pensei, era como fechar os olhos, fechar os ouvidos, perder sentidos. As pessoas que não liam não tinham sentidos. Andavam como sem ver, sem ouvir, sem falar. Não sabiam sequer o sabor das batatas. Só os livros explicavam tudo. As pessoas que não leem apagam-se do mapa de Deus.

⁠"Quem observa pensa, quem escreve desabafa, quem ler sobrevive e viaja de graça".

⁠Queríamos ter asas. Criamos os livros.

Tantos livros, tão pouco tempo.

O primeiro dever do romancista é entreter. É um dever moral. As pessoas que leem seus livros estão doentes, tristes, viajando, na sala de espera do hospital enquanto alguém está morrendo. Livros são escritos por solitários para solitários.

Mesmo quando leio um livro, já não sinto o mesmo que antes. Agora, é como se alguém estivesse sussurrando para o meu coração, dizendo que não posso continuar assim.

Livros são fragmentos da alma de um outro alguém.

Adorava se perder entre as páginas do livro. Em dias em que a realidade parecia pesada demais para suportar, as histórias eram sua salvação.

Sabia que um livro não era só um livro. Tudo tinha um significado. Havia uma teia invisível que conectava as palavras. Era como magia.

Um dia li um livro e toda a minha vida mudou.

Ler é como alimentar-se: sabor aos olhos, nutrição à alma, força aos pensamentos.

Um homem não há de gostar de uma mulher que não pode passar sem ler. E que levanta para escrever. E que deita com lápis e papel debaixo do travesseiro. Por isso é que eu prefiro viver só para o meu ideal.

Carolina Maria de Jesus
Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 2014.

Pessoas más nunca têm tempo para ler. É uma das razões da maldade delas.

Ele gostou do mero ato de ler, a magia de transformar riscos em uma página em palavras dentro da sua cabeça.

⁠Depois de aprender a ler, você será livre para sempre.

Se você não tem tempo para ler, você não tem tempo - ou as ferramentas - para escrever. Simples assim.