Frase Rosa

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O certo era a gente estar sempre brabo de alegre, alegre por dentro, mesmo com tudo de ruim que acontecesse, alegre nas profundezas. Podia? Alegre era a gente viver devagarinho, miudinho, não se importando demais com coisa nenhuma.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas

Viver é plural.

Posso me esconder de mim?

Nada mais sã do que a lucidez de alguns tipos de loucura.

O homem nasceu para aprender, apreender tanto quanto a vida lhe permita.

Amor é sede depois de se ter bem bebido.

Cada palavra é, segundo a sua essência, um poema.

A Tirania do Silêncio é a maior forma de abandono social.Ouvimos o grito e ignorarmos o pedido de socorro.

A burrice, vez por outra, costuma me visitar, só para não me deixar esquecer que sou humana.

Alegre era a gente viver devagarinho, miudinho, não se importando demais com coisa nenhuma.

Guimarães Rosa
na novela "Campo Geral", em "Manuelzão e Miguilim"/ do livro 'Corpo de Baile'. Rio de janeiro: Nova Fronteira, 2001, pg. 148.
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Que bom que ainda existem pessoas românticas neste mundo de coisas descartáveis.

O amor sempre será uma cançao eterna e quando não toca mais no tempo do agora, toca na lembrança. Por isso, é pra sempre.

Quem é feminista e não é de esquerda, carece de estratégia.
Quem é de esquerda e não é feminista, carece de profundidade.

Eu era uma pessoa com dignidade e respeito próprio, e não deveria me considerar pior que qualquer outra pessoa só porque era negra.

chuva e sol,
olhos fitando os céus -
arco-íris ausente.

Raio de sol
nos louros cabelos -
verão chegando.

sombras pelo muro:
a borboleta passa
seguindo a anciã...

comendo caqui
pensamento nele -
ternas mordidas.

por entre as vinhas,
ele abraça mais forte
e beija mais doce...

4º Motivo da Rosa

Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.

Rosas verás, só de cinza franzida,
mortas intactas pelo teu jardim.

Eu deixo aroma até nos meus espinhos,
ao longe, o vento vai falando de mim.

E por perder-me é que me vão lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.

Cecília Meireles
MEIRELES, C. Antologia Poética. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001.