Frase de Tristeza no Amor

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Dói tanto que não dói mais, como toda dor que de tão insuportável produz anestesia própria.

Os homens igualam-se na dor e diversificam-se na alegria.

A dor muda as pessoas.

Bem mais graves são os efeitos produzidos em nós pela ira e pela dor, com os quais reagimos às coisas, do que aqueles produzidos pelas coisas em si, pelos quais nos encolerizamos e sofremos.

De todas as espécies a humana é a mais detestável. Pois o Homem é o único ser que inflige dor por esporte, sabendo que está causando dor.

Não há corte sem dor.

Ouça um bom conselho que eu lhe dou de graça: inútil dormir que a dor não passa. Espere sentado ou você se cansa. Está provado, quem espera nunca alcança.

Por vítimas de agressão, entendo aqueles que mudam de opinião pelo pesar ou pela dor. Por vítimas de doença, entendo aqueles que mudam de opinião seduzidos pelo prazer ou aterrorizados pelo medo.

Até hoje não houve filósofo que padecesse pacientemente uma dor de dente.

Se há algo que excita mais os humanos que o prazer é a dor. Sob tortura, tudo o que ouvimos e lemos volta-nos a mente. Sob tortura dizemos não só o que quer nosso inquisidor, mas o que imaginamos possa-lhe dar prazer. Uma ligação diabólica se estabelece.

Umberto Eco
O Nome da Rosa

Uma das missões da poesia é colocar palavras no lugar da dor. Não para que a dor termine, mas para que ela seja transfigurada pela beleza.

um homem com uma dor
é muito mais elegante
caminha assim de lado
como se chegasse atrasado
andasse mais adiante

Uma pérola é um templo construido pela dor á volta de um grão de areia.
Que nostalgia nos construiu o corpo e á volta de que grãos?

E a dor faz parte.

A dor é o pai, e o amor é a mãe da sabedoria.

No amor, a dor e a alegria lutam sempre entre si.

Se meus olhos mostrassem a minha alma, todos, ao me verem sorrir, chorariam comigo.

Um dia desses, eu separo um tempinho e ponho em dia todos os choros que não tenho tido tempo de chorar.

Carlos Drummond de Andrade

Nota: Autoria não confirmada.

Toda alegria é assim: já vem embrulhada numa tristezinha de papel fino.

Millôr Fernandes
Revista Veja 461 (6 de julho de 1977)

A música cria para nós um passado que ignorávamos e desperta em nós tristezas que tinham sido dissimuladas às nossas lágrimas.