Ninguém se conhece tão bem como aquele que mais desconfia de si próprio.
O valor que não tem por fundamento a prudência chama-se temeridade, e as façanhas dos temerários devem atribuir-se mais à sorte do que à coragem.
Beleza, presente de um dia que o Céu nos oferece.
Nos nossos revezes, queremos antes passar por infelizes, do que por imprudentes, ou inábeis.
A familiaridade tira o disfarce e descobre os defeitos.
Amar a dor é tentar Deus.
A prudência é uma arma defensiva que supre ou desarma todas as outras.
O casamento é o egoísmo a duo.
Quem está ausente, teme e tem todos os males.
Tememos a velhice, à qual não temos a certeza de poder chegar.
Há muita gente boa e feliz, porque não tem suficiente liberdade para se fazer má e desgraçada.
Um empreendimento imagina-se e começa-se com facilidade; mas na maior parte das vezes sai-se dele com dificuldade.
Há duas coisas que não se perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia.
O luxo, assim como o fogo, tanto brilha quanto consome.
Os defeitos de quem amamos, devemos vê-los com os mesmos olhos com que vemos os nossos.
Jasmineiro em flor.
Ciranda o luar na varanda.
Cheiro de calor.
Lamentamos sempre aquilo que damos aos maus.
Condenamos por ignorantes as gerações pretéritas, e a mesma sentença nos espera nas gerações futuras.
A honestidade é uma cor delicada, que teme o ar.
Na cidade, a lua:
a jóia branca que bóia
na lama da rua.