Condenados à morte, condenados à vida, eis duas certezas.
Velho pássaro, este mundo
dorme como um menino
e se renova cada manhã.
A maior parte dos homens utiliza a melhor parte da vida para tornar a outra infeliz.
A intolerância irracional de muitos escusa ou justifica a hipocrisia ou dissimulação de alguns.
Para aparecerem no jornal, há assassinos que assassinam.
Cada um é como Deus o fez, e muitas vezes até pior.
Nós dois? - Não me lembro.
Quando era que a primavera
caía em setembro?
Nunca a polícia terá espiões comparáveis aos que se colocam ao serviço do ódio.
O pretexto normal dos que fazem a infelicidade dos outros é de quererem o bem deles.
Em grande parte, os maridos são como as mulheres os fazem.
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A ambição sujeita os homens a maior servilismo do que a fome e a pobreza.
O amante é um arauto que proclama onde existe o mérito, o espírito ou a beleza de uma mulher. Que proclama um marido?
Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o amor toma conta dele.
Platão
Nota: Autoria não confirmada.
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Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho.
A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas qualidades.
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O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.
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Poeminho do Contra
Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!
Mario Quintana
In: Caderno H, Mario Quintana: Poesia Completa, Editora Nova Aguilar, p. 257
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Quem sabe um dia
Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!
Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!
Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!
Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!
Desconhecido
Nota: O poema costuma ser atribuído a Mario Quintana, mas não há fontes que confirmem essa autoria.
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Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente... e não a gente a ele!
Mario Quintana
A revelação. In: A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
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