Sem os males que contrastam os bens, não nos creríamos jamais felizes por maior que fosse nossa felicidade.
Não provoques o Poder, que ele se tornará cruel e despótico no seu desagravo.
Se as viagens simplesmente instruíssem os homens, os marinheiros seriam os mais instruídos.
O avarento gasta mais no dia da sua morte do que gastou em dez anos de vida, e o seu herdeiro mais em dez meses do que ele na vida inteira.
As grandes livrarias são monumentos da ignorância humana. Bem poucos seriam os livros se contivessem somente verdades. Os erros dos homens abastecem as estantes.
Mudamos de paixões, mas não vivemos sem elas.
Não há no mundo palavras tão convincentes como as lágrimas.
É pelos defeitos que podemos governar os que nos amam.
Há um limite nas dores e mágoas que termina a nossa vida, ou melhora a nossa sorte.
Paciência e nada de pressas fazem mais do que a força e a ira.
Um devoto é aquele que, sob um rei ateu, seria ateu.
É que a sabedoria é um trabalho, e sermos apenas sensatos custa muito, pois para se fazerem asneiras basta deixarmo-nos ir.
Aquele que perde a reputação pelos negócios, perde os negócios e a reputação.
A ignorância, lidando muito, aproveita pouco: a inteligência, diminuindo o trabalho, aumenta o produto e o proveito.
As oportunidades do indivíduo não as definiremos em termos de felicidade, mas em termos de liberdade.
Simone de Beauvoir
BEAUVOIR, S. O Segundo Sexo Vol 1: Fatos e Mitos, Difusão Européia do Livro, 1967
Sopra o vento
Segura-te borboleta!
Na pétala da flor.
Causam menos danos cem delinquentes do que um mau juiz.
A virtude é mais perseguida pelos maus do que amada pelos bons.
O temor da morte é a sentinela da vida.
A devoção encontra, para praticar uma má ação, razões que um simples homem jamais encontraria.
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