A sabedoria tem os seus excessos e não é menos necessário moderá-la do que à loucura.
A felicidade só cria recordações.
Todos os seres derivam de outros seres mais antigos por transformações sucessivas.
O pesar e o prazer andam tão emparelhados que tanto se desnorteia o triste que desespera quanto o alegre que confia.
O poder deixa-nos tal como somos e apenas engrandece os grandes.
A pena é a língua da alma.
Os negócios não assentam nos sentimentos.
O ódio e a guerra que declaramos aos outros gasta-nos e consome-nos a nós mesmos.
Os elogios de maior crédito são os que os nossos próprios inimigos nos tributam.
A arte de agradar é a arte de enganar.
A necessidade é com frequência a espora do gênio.
O homem é um aprendiz, a dor a sua mestra.
Normalmente, são tão poucas as diferenças de homem para homem que não há motivo nenhum para sermos vaidosos.
A nossa grande e gloriosa obra-prima é viver a propósito.
A guerra, assim como é madrasta dos covardes, é mãe dos corajosos.
O amor e a amizade excluem-se mutuamente.
A preocupação de cada dia em cada dia basta.
Chorarmos por daqui a cem anos não estarmos vivos é loucura semelhante à de chorarmos por não termos vivido há cem anos.
O orgulho é o caminho do erro.
O valor do casamento não está no fato de que adultos produzem crianças, mas em que crianças produzem adultos.