Frase de poesia

O pobre lastima-se de querer e não poder, o avarento ufana-se de que pode, mas não quer.

Quando não podemos gozar a satisfação da vingança, perdoamos as ofensas para merecer ao menos os louvores da virtude.

A glória é um veneno que se deve tomar em pequenas doses.

Contra o calar não há castigo nem resposta.

A paixão da leitura é a mais inocente, aprazível e a menos dispendiosa.

São curtos os limites que separam a resignação da hipocrisia.

Morremos quando não há mais ninguém por quem tenhamos vontade de viver.

Todo o universo poderia ser conduzido por uma única lei, se essa lei fosse boa.

Deve respeitar-se o casamento enquanto é um purgatório, e dissolvê-lo quando se tornar num inferno.

O compromisso multiplica por dois as obrigações familiares e todos os compromissos sociais.

Nenhum animal é mais calamitoso do que o homem, pela simples razão de que todos se contentam com os limites da sua natureza, ao passo apenas o homem se obstina em ultrapassar os limites da sua.

A demasiada atenção que se emprega em observar os defeitos dos outros, faz que se morra sem ter tido tempo de conhecer os próprios.

Os anos que uma mulher subtrai à sua idade não são perdidos. Ela acrescenta-os à idade de outras mulheres.

A ausência é a causa de todos os males.

Poucos homens foram admirados pelos seus criados.

Não existe nada igual ao sabor do pão partilhado.

O mal do nosso tempo é a superioridade. Há mais santos do que nichos.

Quem nasceu para obedecer, obedecerá mesmo no trono.

A amizade mais perfeita e mais durável é somente aquela que contraímos com o nosso interesse.

Verdade num tempo, erro num outro.