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Ninguém tachou de má a caixa de Pandora por lhe ter ficado a esperança no fundo. Em algum lugar há de ela ficar.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

Nota: Trecho adaptado do original.

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O homem é de fogo, a mulher de estopa; o diabo chega e sopra.

E ao me sentir ausente
Me busque novamente - e se deixes a dormir
Quando, pacificado, eu tiver de partir.

De uma guerra se gera outra; uma vingança puxa outra.

Fiquei a meditar muito tempo na muralha. É em ti que a verdadeira muralha existe.

Pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói.

Machado de Assis
Quincas Borba (1891).

{...)- Os compromissos rompem-se dum momento para outro.
- É exato; Ás vezes ocorrem circunstâncias que desatam as mais solenes obrigações.
Mas entre as razões que movem a conciência não se conta o interesse; Ele daria ao arrependimento a feição de uma transação.

A Justiça, ninguém ignora, tem a pressa de um cágado manco.

De tudo ao meu amor serei atento.

Será que você é a lembrança doida na vida de alguém?

Palavras cruzadas são a mais suave forma de loucura.

Ninguém escreve para si mesmo, a não ser um monstro de orgulho. A gente escreve pra ser amado, pra atrair, encantar, etc.

Mário de Andrade

Nota: Em carta a Manuel Bandeira

O beijo é flor no canteiro ou desejo na boca?

Ainda estava em tempo: poderia, ainda, encostar a sua face à dele, dizer-lhe, em voz alta, as palavras que lhe afloravam aos lábios.

A única coisa bem distribuída no mundo é o bom-senso. Tanto isso é verdade, que todos acreditam que já têm o suficiente.

A viagem é melhor que o fim.

Tu julgarás a si mesmo é o mais difícil.

Aos quinze anos, há até certa graça em ameaçar muito e não executar nada.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

Quem diria? De dois grandes namorados, de duas paixões sem freios, nada mais havia ali. (...) Havia apenas dois corações murchos, devastados pela vida e saciados dela, não sei em igual dose, mas enfim saciados.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.

Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso - para viver um grande amor.