A dor é temporária. Ela pode durar um minuto, ou uma hora, ou um dia, ou um ano, mas finalmente ela acabará e alguma outra coisa tomará o seu lugar. Se eu paro, no entanto, ela dura para sempre.
Correndo em busca do prazer, tropeça-se com a dor.
Os arrogantes são como os balões: basta uma picadela de sátira ou de dor para dar cabo deles.
Os sofrimentos humanos têm facetas múltiplas: nunca se encontra outra dor do mesmo tom.
A vida é um calvário. Sobe-se ao amor pela dor, à redenção pelo sofrimento.
A dor é a substância da vida e a raiz da personalidade, pois somente sofrendo se é uma pessoa.
O homem a quem a dor não educa será sempre uma criança.
Dizem que a dor nos torna sábios.
Os espíritos ainda não encontraram uma palavra para definir a dor de um coração de mãe quando perde um filho.
A dor eleva, a dor exalta, a dor diviniza.
Posso simpatizar com a dor de uma pessoa, mas não com os seus prazeres. Há algo de rigorosamente monótono na felicidade dos outros.
Despreza os prazeres: é prejudicial o prazer comparado ao preço da dor.
O que torna a dor do ciúme tão aguda é que a vaidade não pode ajudar-nos a suportá-la.
A dor é a companheira indesligável do prazer.
É bom aprender a ser sábio na escola da dor.
Deixa-se de ser jovem quando se compreende que de nada serve contar uma dor.
O prazer e a dor, e os que os produzem, o bem e o mal, são os eixos em que assentam todas as nossas paixões.
John Locke
LOCKE, J. An Essay Concerning Human Understanding. London: Tegg, 1829.
É mais fácil para a imaginação compor um inferno com a dor que um paraíso com o prazer.
A lembrança serena de uma dor passada traz um prazer.
Se é verdade que nos habituamos à dor, como é que, com o andar dos anos, sofremos cada vez mais?
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