Aproximar-se da Natureza, aprende-se qual o conteúdo da natureza humana.
A voz da Natureza é o silêncio colorido; esta emudece: quando chega a cidade.
A Natureza só invade o que lhe é devolvido.
A Natureza é: um lugar que aprisiona a alma à liberdade.
A Natureza é uma religião. Não é competitiva: é totalmente livre de orgulho.
Na intimidade da Natureza sente-se o inexplicável; torna-se inteligível o confronto com a própria existência.
A Natureza tem um poder espiritual ímpar; quando em contacto com a mesma, consegue-se contemplar a própria alma.
Cada vez mais o Homem recusa a sua conexão com a Natureza; indubitavelmente está a distanciar-se de si próprio.
Outono é quando a Natureza poetifica as suas próprias cores e devagar desnuda as sombras dos arvoredos.
A Natureza é o único lugar onde se consegue ouvir o ajustar da alma ao corpo.
Quando estou embrenhado na Natureza, entendo que, só neste lugar: o planeta é constituído pela matéria dos sonhos.
A mais elevada hipocrisia na espécie humana é: constantemente simular a sua própria natureza.
Comportamentos urbanos aprimoram-se, quando estes deixam-se conduzir pelos estímulos da Natureza.
Todas as almas que se ajoelham e o corpo permanece erguido,são fiéis à Natureza e aos Animais.
Está na minha natureza: vivenciar a Natureza.
A Natureza é um refúgio onde se fica protegido internamente do mundo físico.
Outono é uma veraneante saudade que cai aos pés da Natureza.
Sussurrar-te: natureza-me.
Viver na Natureza é: orgástico.
Os detalhes da Natureza passam despercebidos a quem está encarcerado na geografia urbana.