Frase a Gente Colhe o que Planta

Karina: - Desprezo é quando a importância da pessoa escapole do pensamento da gente por conta própria, Antônio. Eu tou tangendo tua presença da minha cabeça mas é só para facilitar o cabimento de muitas outras coisas.

Sozinha a gente apenas se preserva. A nossa existência, pra valer, só se confirma através dos outros.

No dia seguinte, para que nem a gente desconfiasse de nada, voltamos a nos tratar como irmãos adolescentes que se odeiam.

E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

Pouquíssima gente me desvenda. Mostro só o que quero. Não por maldade, mas por proteção.

As pessoas valem o que vale a afeição da gente.

Acho tudo um grande porre. Um grandessíssimo porre. De vez em quando, no meio do porre, a gente arruma alguém pra fazer uma coceguinha no nosso coração. Mas aí, depois da coceguinha, a vida volta ainda mais tosca. E tudo volta um porre ainda maior.

Ser feliz é uma responsabilidade muito grande. Pouca gente tem coragem.

Sou meio ufanista, mas a miséria, a máfia e o FMI mataram o orgulho da gente.

Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido dentro da gente.

A gente até engana os outros de que é feliz, mas por dentro a solidão só aumenta. Estar com alguém errado é lembrar em dobro a falta que faz alguém certo.

O que o dinheiro faz por nós não é nada em comparação com o que a gente faz por ele.

Dor não tem nada a ver com amargura.
Acho que tudo que acontece é feito pra gente aprender cada vez mais.
É pra ensinar a gente a viver.

Eu não queria ir embora e esperar o dia seguinte.
Porque cansei dessa gente que manda ter mais calma.
E me diz que sempre tem outro dia.

Não há dúvida que há gente no mundo que existe para que haja de tudo.

Perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova da "solidão de não pertencer" começou a me invadir como heras num muro.

Que a gente tenha: Astral bonito. Prece nos lábios. Saudade mansinha. Fé no futuro. Delicadeza nos gestos. Conversa que cura. Cotidiano enfeitado. Firmeza nos passos. Sonhos que salvam.

E da próxima vez que a gente se encontrar, vou pedir para o relógio do mundo dar uma paradinha, só pra esticar esse tempo de abraço que fez meu coração pulsar de um jeito que jamais nenhum outro fará.

A guerra é um massacre entre gente que não se conhece para proveito de pessoas que se conhecem, mas não se massacram.

A gente repete que quer, mas não busca. E, de um modo abstrato, se ilude que fez.