Frase a Gente Colhe o que Planta
Não há nada como regressar a um lugar que está igual para descobrir o quanto a gente mudou.
Se eu gosto de poesia?
Gosto de gente, bichos, plantas, lugares, chocolate, vinho, papos amenos, amizade, amor.
Acho que a poesia está contida nisso tudo.
Amar alguém é viver o exercício de não querer fazer do outro o que a gente gostaria que ele fosse. A experiência de amar e ser amado é acima de tudo a experiência do respeito.
INCENSO FOSSE MÚSICA
isso de querer ser
exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além
Quando a gente acha que chegou no fundo do poço, sempre descobre que pode ir ainda mais fundo. Que escrotidão.
Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.
Ninguém acredita na gente: nenhum cartomante, nenhum pai-de-santo, nenhuma terapeuta, nenhum parente, nenhum amigo, nenhum e-mail, nenhuma mensagem de texto, nenhum rastro, nenhuma reza, nenhuma fofoca e, principalmente (ou infelizmente): nem você.
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
Acho que a gente devia encher a cara hoje, depois a gente fala mal dos inúteis que se acham super importantes.
Quem disse que eu me mudei?
Não importa que a tenham demolido:
A gente continua morando na velha casa em que nasceu.
O destino quis que a gente se achasse, na mesma estrofe e na mesma classe, no mesmo verso e na mesma frase.
Nota: Trecho de poema de Paulo Leminski
Assim como tem gente que para vencer o alcoolismo evita dar o primeiro gole, algumas pessoas precisam aprender a evitar o primeiro beijo para não reincidir num amor que faz mal à saúde.
Nota: Trecho de Link
Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia.
Oh, não se assuste muito! Às vezes a gente mata por amor, mas juro que um dia a gente esquece, juro!
Se a gente cresce com os golpes duros da vida, também podemos crescer com os toques suaves na alma.
A gente entende que saudade, além de não se traduzir, também não se cobra. Que presença e importância não se impõe.
Há gente que, em vez de destruir, constrói; em lugar de invejar, presenteia; em vez de envenenar, embeleza; em lugar de dilacerar, reúne e agrega.
Por que será que a gente vive chorando os amigos mortos e não aguenta os que continuam vivos?