É que às vezes bate uma saudade, mas... Dayane Mello

É que às vezes bate uma saudade, mas na grande maioria das vezes ela nunca sabe decifrar o por quê daquele bendito sentimento. Ela é bipolar. Quando está feliz, torna-se triste em um simples piscar de olhos. Acho que ela sente falta de pessoas, datas e momentos que marcaram a vida dela. Ela é tão determinada, sabe o que quer dar prioridade à vida dela, mas ao mesmo tempo, é tão indecisa. Acho que ela tem medo de ser envolver. Medo do desconhecido, de enfrentar situações novas, pessoas novas. Medo do que falarão, do que pensarão. E é por essa insegurança toda que ela deixa de arriscar. Deixa de agir e tomar atitudes que ela gostaria de tomar. Ela não sabe se escuta o coração, ou a razão, ou as pessoas que estão à volta dela. Ô garotinha complicada ela. Ela adora deixar tudo subentendido. Ela adora provocar mistério e deixar um clima de curiosidade pairando no ar. Acho que pelo fato dela viver cheia de curiosidades e mistérios, adora usar isso para com os outros. Ela é recíproca demais. O que os outros proporcionam a ela, ela faz questão de retribuir. Mas não, ela não é uma pessoa má. Ah, ela é uma pessoa tão boa, tão meiga, tão carente. Isso! Acho que encontrei a palavra certa! Ca-ren-te! Esta é uma palavra que pode descrevê-la bem, pois é devido a esta carência tão excessiva, que ela fica aí, agindo como age, envolvendo-se com quem envolve, e tornando-se demasiadamente envolvida por seus príncipes encantados, (ou seriam sapos)?