A Bala E de repente, lágrimas dos meus... Elaine Cristina
A Bala
E de repente, lágrimas dos meus olhos caem
Posso ouvir tão nítido
Aquela bala atravessar seu corpo
Posso sentir tão doído,
Meu coração pedindo socorro
E aquele som abafado em meus ouvidos ecoa,
Todo ardor da amargura da notícia
Aquela imagem que tanto me magoa
Ao perceber um cheiro estranho, enferrujado
Não são mais lágrimas que brotam
E sim o seu sangue desalmado
E quando tudo se fez verdade... desacreditei
Ao notar aquela realidade me desliguei
Impossível aceitar tão grande perda
Não posso entender, minha alma rejeita
Como pode uma bala tão pequena, causar tanta dor?
Não foi apenas um corpo caído, uma alma levada
É muito mais que isso
Foram corpos, sentimentos, almas
Hoje... não existe mais nada