Tantas ídas e vindas, tantos amores que... Paula Oliveira.
Tantas ídas e vindas, tantos amores que se vão, tantos sofrimentos, tantas lágrimas caídas, tão pouco amor, tão desamor, isso me sufoca. Quando a gente nasce aprendemos a amar, não aprendemos sobre a ilusão, essas coisas a gente aprende sozinho. Talvez se tivéssemos aprendido sobre a ilusão não teríamos preparados para lágrimas futuras? Em vez de aprendermos a andar de bicicleta aprenderíamos o verdadeiro significado de um sorriso, em vez de errar, aprenderíamos o verdadeiro significado da dor de “cair”. Em vez de correr aprenderíamos a fugir de tudo que nos perturba, de tudo que corrói a alma, de tudo que nos afeta. Em vez de nos deitar, dormiríamos e levantaríamos não de um sono, mais sim de uma lavagem cerebral de esquecimento, de uma vida que passou e sem lembranças, sem retros, sem infelicidade.