Nunca me diga “eu te amo” se a sua... Twoany R
Nunca me diga “eu te amo” se a sua intenção não for me amar. Poupe suas palavras comigo. Não as diga se não forem verdadeiras e eu prometo que farei o mesmo. Não quero que nos tornemos aquele casal que perde tempo com mentiras, que discute quem ama mais, que se abraçam de cinco em cinco minutos e se fazem de fofos; que mentem para si mesmos a troco de nada.
Que não sejamos assim. Não quero perde-te para uma mentira… Para um “eu te amo” que ainda não existe em nós.
Porque, quem sabe, nós só nos gostamos… Pois amar é diferente. Tu sabes. O amor é muito diferente do que vivemos. O amor não acaba. Mas e a gente? Para onde essa nossa inconstância irá nos levar? Para o fim? O fim do nosso suposto amor. Suposto, sim. Porque o amor não é inconstante, então por que nós somos?
É porque eu não te amo e nem tu me amas. Descobri isso. A gente só se gosta. Só se curte. Mas não nos amamos o bastante para ficarmos juntos; para sermos um! Nos gostamos, simplesmente. Cada um no seu lugar, com o seu gostar, com seus dias separados e etc. E com aquelas nossas perguntas monótonas de “como foi seu dia?”. O meu dia? O meu dia era para fazer parte de ti, assim como o teu era para fazer parte de mim, mas não é assim. Nós não nos amamos. Estamos separados e achamos que estamos juntos… Estamos distantes e não sentimos.
Mas eu quero te amar. Quero pelo menos tentar, quem sabe, se você deixar. Eu quero saber que amor eu tenho para te dar. Mas só se tu deixares…
Só se deixares eu te amar.