Aquela garota sorria tanto, e seus olhos... Luzia Medeiros
Aquela garota sorria tanto, e seus olhos brilhavam mais que as luzes na noite parisiense. Havia nela um encanto singular, seu rosto transmitia uma suavidade feita jasmim. Ela vestia-se com a pureza da sua alma doce, e jogava-se nos braços do seu primeiro amor, que tinha cheiro de relva molhada em princípio de inverno. Havia nela a certeza de viver um amor pueril, que as cicatrizes do tempo não extermina jamais.