Uma lágrima caíra quando a moça... Juliana.
Uma lágrima caíra quando a moça passou naquela rua com um tapete de folhas caídas no chão.A moça chorara pois essa era a mesma rua lhe dava felicidade.Dava.Era o que mais a entristecia,pois está no tempo passado.Aquela era a rua que ela conheceu seu grande amor,que agora,é o tormento de sua vida.A moça foi usada.Usada como curativo para tapar as feridas antigas daquele homem,e depois que ele estava forte novamente,a deixou aos prantos,machucada e sangrando.Já não era a primeira vez que isso acontece com essa moça.Não sei como ela não se cansa disto;de se apaixonar,sofrer,e ser deixada pra trás.Talvez seja porque ela é fraca demais para ter ódio em seu coração.Então,a moça olha e segue em frente,passa por aquela rua sem derrubar uma lágrima sequer,e promete para si mesma,que esquecerá o homem que só a usou,e que arrumará um que a faça feliz,e que não a use como curativo.Mais um sinal que a moça não tem ódio em sua essência; ela não busca por vingança,não procura fazer alguém de curativo para as antigas feridas dela,e sim busca a felicidade.
Tempos depois la estava ela. Novamente se apaixonando ,mas dessa vez,foi diferente. A moça finalmente encontrara o homem certo. Ele a fazia feliz,a tratava bem em vez de usa-la como curativo para as feridas antigas. Ela encontrara seu clone em versão masculina;um homem que tinha amor em vez de ódio no coração, que preferia se machucar à machucar os outros. ‘Sempre há alguém que vai vir e nos salvar’, ela sempre dizia, e de tanto esperar, veio. Depois de saber da história desse moça que tanto apanhou do amor, passo a acreditar nele, pois quem diria, que essa mesma moça estaria com um sorriso no rosto agora, e dizendo ’ eu aceito’