É, meu amigo, a vida é isso, pessoas... Paulo Genro Fh.
É, meu amigo, a vida é isso, pessoas que se vão, lembranças que ficam. Um movimento circular infinito, que se faz redoma à nossa existência. Às vezes a vida e esse círculo parecem ser tão cruéis conosco, não é mesmo? E parece também que por mais que passe, e por mais que nos submetamos aos caprichos dessas duas coisas inexplicáveis, nunca aprendemos nada, nem com as lágrimas, nem com os risos.
Pessoas entram e saem de nossas vidas a todo o momento, algumas deixam um pouco de si, outras nada; algumas levam um pouco de nós, outras, também nada. Há alguma que nos fazem pensar que só nós nos importamos, e que elas são simplesmente indiferentes a nós, e a tudo que nos fizeram sentir. Indiferentes ao nosso carinho, e àquela sensação de prazer que tínhamos ao lado delas. Não são pessoas vazias, algumas simplesmente têm medo de se machucar, ou até mesmo não saber corresponder aos nossos sentimentos da forma que esperamos.
As lembranças vão se acumulando, cada vez mais, dentro do nosso coração e se transformam nas maiores riquezas que acumulamos durante nossa caminhada. Riquezas que ninguém jamais será capaz de nos tirar, pois existem algumas que se acomodam no mais profundo da nossa alma, lugar especial, trancado com uma chave que só nosso coração possui. Elas são deliciosas, e tem sabor de tudo que há de bom no mundo. São como anotações de tudo que aprendemos, é a nossa bagagem, badulaques que vamos carregar ao longo da vida, com prazer.
Pessoas e lembranças são os motivos das nossas vidas. Não tem uma vida vazia aquele que tem amigos ao seu lado, nem aquele que tem um coração repleto de boas lembranças. São duas peças essenciais ao quebra-cabeça da existência. As melhores maneiras de levar os dias é ser uma fábrica de boas lembranças, junto com as pessoas que nos fazem bem, fazer de cada um dos dias um dia especial, junto com aqueles que jamais nos abandonarão.