O universo é enorme...e nós também... Pedro Melo
O universo é enorme...e nós também somos consequência desse todo que nos cerca. Quando não traduzimos os fatos de maneira natural, as probabilidades se tornam infinitas, dando assim espaço ao caos que pode vir a ser a consciência. Na maior parte do tempo, interpretamos os sentidos através de conhecimentos pré moldados, presos a préconceitos moralmente falsos e arbítrios cheios de auto interesse. Ao nos livrarmos dessa consciência entorpecida, aprendemos a filtrar o que vemos e sentimos, assim logo nos vinculamos de maneira saudável com o universo, que está todo o tempo agindo de maneira perfeita e conspirando a nosso favor, mesmo que por vezes possa nos parecer estranhos alguns acontecimentos. Não é dificil perceber a presença de algo muito maior em nossas vidas. É só enxergar além do ego, da rotina e de nós mesmos. Mudar o ângulo de observação é um atributo que podemos aprender, e assim iremos integrar nosso ser com mais vigor ao todo. Diante da nossa perspectiva mental, e logo, curiosa, a consciência mais parece uma ironia do que uma benção (talvez um karma desse plano). Pautada diante da infinidade de aspectos que nos influenciam, a razão, apesar de boa, acaba por nos levar, através do excesso de pensar, a sempre buscar diferentes interpretações disto ou daquilo, o que em algumas ocasiões pode ser um engano ou exagero, haja visto que por mais que pareça nos dar respostas, muitas vezes também nos cega diante do óbvio. A resposta para os caminhos está na nossa frente a todo momento, apenas temos que nos livrar de alguns conceitos que dependendo da ocasião podem ser desnecessários e confundirem tudo. Assim sendo, a consciência algumas vezes pode vir a ser um trabalho dispensável, reduzindo nossa sensibilidade diante dos sinais que estão presentes em nossas vidas a todo momento. Portanto é importante quando pensarmos em algo que não seja efêmero, algo invisível ao nossos olhos e pessoalidade, deixarmos esse pensamento fluir de acordo com o que nos rodeia, assim nos guiando com maior vínculo e fazendo com que o equilíbrio venha como uma consequência da naturalidade. A perfeição só vem com a fé, a fé é fruto do equilíbrio e este depende do bom uso do poder de pensar. Como uma faca de dois gumes, é necessário buscar certas respostas, mas nao deixar que o estado de espírito fique a mercê da consciência. Fazer dela um método de pesquisa, mas não se deixar aprisionar pelos resultados advindos desta. Buscar sempre, mas antes de buscar, simplesmente descobrir com o ser, e com o pertencer.