CHUVA DE VERÃO É madrugada. Acordei de... Fátima Duarte (Penápolis)
CHUVA DE VERÃO
É madrugada.
Acordei de repente sobressaltada.
A razão bateu à minha porta.
Nossas vidas separadas...
Todos os obstáculos que pude,
eu derrubei.
Só não consigo transpor essa muralha de gelo
onde você se refugiou.
¬Aceito.
Seu amor foi chuva de verão:
bateu forte,
correu como um louco pela enxurrada
e se perdeu no rio caudaloso
e amargo da desilusão.
by Fátima Duarte