Não há ruptura sem dor. A única coisa... Lih Jones
Não há ruptura sem dor. A única coisa digna a se fazer é atravessar. Não é hora para palavras, mas como me pedem, vá lá… a contradição também tem sua beleza.
Sobretudo não reclame, o nhennhenhem faz a gente andar em círculos, em torno justamente daquilo de que se abriu mão. Se não está resolvido, volte, peça perdão, curve-se, e siga ali até ter certeza de que a coisa não serve mais. Feito isso, largue, deixe em paz, vire a cabeça e perceba que o horizonte está cheio de possibilidades.
Procure o amor dos amigos e não dos amantes, só ele esquenta nesta hora. Se for um solitário, invente alguma coisa, crie, componha uma música, pinte um quadro, pinte a parede de casa, mude os móveis de lugar, mexa na rotina, vá ao teatro, corra ao ar livre, nade no mar, cozinhe um prato picante, tome um bom vinho, trace metas, siga-as. Se não for solitário, faça o mesmo cercado de gente. Depois volte para casa vazia e tenha coragem, já está passando”