Confluente Eu me abro em espaços de... Paulette Virgínio
Confluente
Eu me abro em espaços de interrogação e meditação
Não quero ser da vida apenas um álibi
Por onde nada meu lado de fera, felina, confluente?
Vivo, ora cheia de introspecção e simbolismo
Ora revolucionária e existencial
Não quero viver dentro do esteriotipadamente previsível
Preciso de mais escolhas, estímulos e possibilidades
Porque em mim há uma inabalável vontade de viver
Dentro dos limites-espaço-temporais do tempo
Com um vasto poder de fogo.
Onde o milagre da ressurreição?
O tempo certo para voltar?
Os caminhos do absoluto?
São coisas que importam sempre e me intrigam.
Sei que vimos por entre a multidão
E aí deu-se o início de novos sonhos
Você estava sempre à procura de critérios
Mais objetivos e eu queria saber
O segredo fantástico de suas ilhas
Descobri tesouros insondáveis.