Se um dia me perguntarem o que eu penso... Herbert Alexandre Galdino...
Se um dia me perguntarem o que eu penso dos casos de seqüestros e da participação da impressão neles, responderei que eu divido essa situação em três tipos de casos clássicos:
- O primeiro caso é composto por seqüestradores que querem apenas garantir a sua própria integridade física: São os indivíduos que normalmente se envolve em assaltos ou estão fugindo e acabam pegando pessoas como reféns.
Para lidar e negociar com este tipo de seqüestrador a impressa tem papel fundamental, pois ele entende que a integridade física dele está garantida, e a negociação com este tipo de seqüestrador acaba sendo bem mais fácil em comparação aos seqüestradores dos outros dois casos.
Raramente ele ousará matar uns dos reféns, pois sabe que se fizer isso pode comprometer a sua integridade física. E as chances de usar a força letal neste tipo de seqüestrador são baixíssimas;
- O segundo caso é composto por seqüestradores que estão transtornados emocionalmente ou que apresentam distúrbios psicológicos: São os indivíduos que normalmente terminaram um relacionamento e não aceita o fim desse relacionamento, ou indivíduos que a apresenta distúrbios psicológicos em razão das mais variadas situações.
Para lidar e negociar com este tipo de seqüestrador a impressa estando muito perto do local só atrapalharia toda a situação de negociação. E as chances de usar a força letal neste tipo de seqüestrador vão de médias a altas.
- O terceiro caso é composto por seqüestradores que englobam o primeiro e o segundo caso juntos: São indivíduos que querem garantir a sua própria integridade física, mas ao mesmo tempo estão sofrendo distúrbios psicológicos, ou estão sobre o efeito do álcool ou das drogas.
Para lidar e negociar com este tipo de seqüestrador a impressa estando muito perto do local ajuda a até certo ponto, depois pode ser que ela comece a atrapalhar nessa situação de negociação. E as chances de se usar a força letal neste tipo de seqüestrador vão de baixas a médias.