18-Lençóis frios Com o toque de minha... Sergio Zamproni
18-Lençóis frios
Com o toque de minha mão no lençol frio
Vem o fim da esperança
De que você estivesse ao meu lado
A sensação de vazio desta cama
Da-me a certeza que ao encarar o sol
Mais um dia ruim se inicia
Não, não quero abrir os olhos.
Para que haja a constatação
De mais uma manhã de solidão
Noites quentes com dias frios
Dor, pranto e calafrio.
Dessabor do amor
Agora o quarto é um labirinto
Sem você para me guiar
Hoje o amanhecer se tornou um pôr-do-sol
Lágrimas, saudades, tristeza.
É o que há na mesa
Para o café da manhã