Entre astros planetários Órbita sem... Amor em Órbita
Entre astros planetários
Órbita sem sentido
Pasme o amor calejado
Moldado pela dor
Molhado pela solidão
Difundido ao cansaço
Almejado pelo abraço
Amor sacudido numa pele macia
A noite vazia me segue no alvorecer do dia
Caindo aos pedaços, pelo abraço roubado
Vislumbre o sentido, apesar de metido
Amor desnudado pela sede recuada
Pelo sopro da aurora, girando agora
Jamais quero amanhecer o dia num quarto vazio
Em órbita os pensamentos desabrocham
Irrequieto me torno, irrelevante me levanto
Mesmos com os brilhos nos olhos
De um mar revolto, debaixo do sol
Com raios ardentes dos demagogos
Que me empobrece, pelas suas podres razões
Do amor ligado ao passado quebrado
Girando ao dia pelo amor vencido