Suponhamos que você está em um navio e... Mariana Brum
Suponhamos que você está em um navio e ele é bonito por fora e por dentro. Tudo que você queria encontrar existe e está a sua disposição no próprio. Você se sente feliz quando está nele... Porém um alerta de dentro da cabine chega aos seus ouvidos: Perigo! Foi detectada uma grande onda se aproximando. O navio está sendo tomado por muita água. Sua única opção é pular do navio ou você morre! Por natureza humana, você reconhece que o melhor a fazer é deixar aquele lugar maravilhoso, por mais que seja tudo que você sonhou um dia. A decisão está com você, se ficar terá uma experiência, se pular, terá outra.
Na vida funciona da mesma forma. Podemos comparar o navio, neste caso, com o amor. Aliás, mais diretamente á uma pessoa. Você pode se apaixonar pela pessoa perfeita ( perfeita com todas as suas imperfeições), mas quando “se liga” que ela não te ama ( da mesma forma), mesmo você fazendo o possível e impossível para conquistar-lo, e que investir em “bala de chimango” não te leva a lugar algum, a não ser ao sofrimento, é a hora de pular, pular do navio do amor.
Isso não é o fim! Por mais que seja muito parecido! Já pensou se enquanto você está no meio do mar, nadando para sobreviver, aparece um salva-vidas? Nem sempre vamos ter que fazer coisas que nos agradam, mas que muitas das vezes são necessárias para ganharmos coisas melhores.
Nada é em vão, nenhuma pessoa que você conhece é por acaso, nada que você vive é sem sentido. Tudo é aprendizado, tudo é uma lição de vida. Tudo é relativo! A vida é formada por erros e acertos, o segredo é aceitar cada conseqüência sem ressentimentos.