Como disse o poeta: O tempo não para e... Dilson Lugli
Como disse o poeta: O tempo não para e assim caminha a humanidade. E nessa evolução dos tempos a cada ano que passa a raça Humana evolui tecnologicamente. Da invenção da escrita à evolução da comunicação, passamos dos barcos de madeiras feitos artesanalmente a grandes navios com capacidade para milhares de pessoas, a luz de lampião foi substituída pela energia elétrica, a permuta pelo monetarismo, os antigos mensageiros foram substituídos pelos jornais, telégrafos, rádio, televisão, telefones e por fim a Internet, grandes arranha-céus tomaram lugar de pequenos casebres, os sonhos de Ícaro se tornaram realidade, o homem inventou uma máquina pesada que voa e se sustenta no ar. Os homens deixaram os campos para viverem em grandes cidades (os Burgos), os artesãos foram substituídos pelas manufaturas e estas pelas grandes indústrias, houve um enorme crescimento na população, alguns dizem que foi graças ao sistema capitalista que propiciou melhores qualidades de vida aos homens (discordo), simplesmente passaram a cuidar melhor dos dentes de seus cavalos serviçais. Apesar de todas essas revoluções que ocorreram em tão pouco espaço de tempo se comparado com os seis mil anos de existência do Homem racional, em cerca de apenas 120 anos o homem revolucionou o mundo com suas invenções. Mas, infelizmente, o avanço da tecnologia trouxe consigo inimigos paralelos, grandes epidemias alastraram as vidas de milhares de pessoas e continuam fazendo vítimas, mesmo estando o homem numa alucinada busca para cura de determinadas doenças, não conseguem conter as novas pragas que vem surgindo e se alternando para desgraçar a raça humana, houve avanços na ciência e uma revolução na mente humana, ela se tornou demasiadamente má, a tecnologia foi utilizada para destruição, criamos armas potentes e perigosíssimas com capacidade de destruir todo o planeta, toda raça humana, colocamos o desejo de ter a frente do significado do ser, alimentamos um sentimento de ódio, como nunca antes, suprimimos o amor em troca de um egoísmo dotado de sentimento de superioridade e discriminações sem precedentes para com nossos semelhantes, os homens usaram seus intelectos para exterminarem, matarem milhares de pessoas pelo simples fato de não concordarem com suas ideologias e religiões ou simplesmente por suas existências incomodarem. Tudo em nome do poder, da raça superior. “Nós somos melhores”, o princípio da desigualdade entre os homens como disse Rousseau, foi o homem ter dito: "isso aqui é meu" e ter encontrado pessoas simples e humildes que acreditaram e aceitaram. Por isso Proudhon afirma que a propriedade é um roubo e o que é um roubo comparado a um Banco. E o que é o poder senão uma vaidade que se desvanece no tempo?
Onde estão Hitler, Pinochet, Sadam Hussein, Osama Bin Laden, George Bush, Mão Tse Tung, Alexandre o Grande, Julio César, Calígula, entre outros que tencionavam ser eternos? Como eles são lembrados? São histórias e história é passado, uma eternidade utópica, porém, sem vida, já não existem mais. "Ainda que os homens conseguirem falar a língua dos homens e dos anjos mas não tiverem amor, será como o metal que soa ou como o sino que tine".
Na vida tudo é vaidade e um esforço para alcançar o vento, se puder fazer o bem ao próximo faça, porque você nunca sabe onde estará daqui a alguns minutos, despeça-se de alguém sempre com um sorriso, porque talvez seja a última vez que verá essa pessoa.
Um grande ano de misericórdia e altruísmo para todos.