Sobre oque? Não sei. Não quero saber.... Luana Rodrigues.
Sobre oque?
Não sei. Não quero saber. Não me desperta o interesse. [Afinal, sobre oque mesmo? Sobre oque são seus textos?]
A resposta é simples; Sobre oque há de ver no mundo intimo. No meu intimo conturbado exponho, folha em branco, caneta na mão, inspiração transbordando pelos poros. Pronto, tudo feito, posso cometer o crime de me expor em forma de poema, em paz. Vida de escritor é literalmente um livro aberto. Minha dor agora virou talento, dom, prática.
[Mas, sobre oque?] Ainda não entendeu, meu Deus! Vou responder da minha forma, OK?
Nunca li um livro até o final, eu gostava de ficar inventando finais melhores pra eles, nunca entreva em concordância com o autor. Meus finais não precisavam ser felizes, bastavam ser interessantes. Foi a partir desse momento que comecei a virar fã das minhas próprias ideias. Foi quando resolvi me entender...
[E sobre oque você transborda?]
Não entendi. Mas como frase com palavras bonitas mesmo que não façam sentido viram poesia...Bem,.
"Eu transbordo a paz
De um copo plástico
E a marca de batom
Em suas bordas.
Transbordo a ausência
De quem nunca
esteve presente."
Descobri que as frases escritas em partes erradas não eram erros, eram acertos, apenas poesias disfarçadas de erros. Escrevo minhas dores porque se gritasse elas iriam me chamar de louca. Até que ponto poderei juntar a minha escrita com a minha lucides? A arte é a cultura mais evoluída querendo generalizar a loucura...
[Sobre oque?] Sobre mim, a paz de um domingo de manhã.