O escritor já nasce escritor, cresce... Hilda Gomes Dutra Magalhães
O escritor já nasce escritor, cresce escritor e não morre nunca. É uma entidade escorrente. Às vezes, dá a impressão de ser uma folha, um balde, uma borboleta. Mas ele nunca se confunde com as outridades: é o escritor! Não pergunta muito, ele sabe até onde perguntar, porque suas perguntas não se reduzem a perguntas. Não responde tudo, o que não significa que ele minimiza as pessoas. É que ele entende a eficácia que é o silêncio." (Estranhos na noite, romance, 1988)