A poesia nada salva. Nem mesmo ao pobre... Hilda Gomes Dutra Magalhães
A poesia nada salva. Nem mesmo ao pobre poeta. Nem a si própria. (...) O que salva o mundo é a bomba, é o dinheiro! A bomba e o dinheiro matam ou salvam o mundo. A Poesia não tem a força do átomo. Não mata. Não pode salvar também! Nem como catarse serve, nem como realização pessoal. Cada frase é o rascunho da próxima, cada livro é o rascunho de um outro, cada escritor é o rascunho de um novo escritor! E todo livro é divino e repugnante!" (Estranhos na noite, romance, 1988)