Limitando-me a poucos adjetivos, deixei... Layara Sarti
Limitando-me a poucos adjetivos, deixei meu “eu” tão singular e particular satisfazer suas vontades. Vá ser feliz se quiser, sorria se precisar, deixe estas psicoses banais. Levante-se pela manhã, comece a cantarolar bem baixinho e devagar, depois suba o tom, vá arriscando em notas altas, sem medo. Faça teu café acompanhado de deliciosas torradas, engula tua cafeína esboçando sorrisos, depois caminhe até o jardim e esvazie-se, livre-se, liberte-se, não guarde mágoas passadas, elas são passageiras. Plante uma rosa no centro do jardim, faça uma cerquinha para protegê-la, dê-lhe amor todo dia e não a esqueça, aproveite o sol e dance com os rouxinóis cantando com mais afinco, levite, permita as carícias praticadas pelo vento, peça pro mar te banhar e desmanche-se em sorrisos singelos, felicidade duradoura. Alugue um filme, faça pipoca e o chame, abrace-o sem pensar no amanhã, impeça discussões tolas, permita a alegria transparecer, deixe-a vazar até inundar. Viva cada dia um pouco mais, permita-se experimentar coisas novas, não se apegue a tristezas amargosas, são tão cruéis, distancie delas mais e mais, passe longe e não meça distância. E quando estiver satisfeita, deite-se sorrindo e comece tudo de novo, que se faça um ciclo, sorrisos nunca foram demais.