Como me é penoso viver! Arrasto-me o... Fabricio Canalis
Como me é penoso viver!
Arrasto-me o dia todo em um interminável caminhar,
Vigilante, mas adormecido pelo torpor da minha alma
Solapada pela angustia e solidão.
Sim o que sinto é vazio.
Solidão gelada, densa e escura.
Em minha alma há furiosa tempestade, onde o norte se perdeu
E não sei nem onde me encontro nem que rumo seguir
Meu corpo sente o peso da alma
e se torna lento, pesado e doente.
Sinto meu corpo fraco
Uma fraqueza que brota da alma.
E muito, muito sono.
Parece que há paz no sono.
Quero dormir, sim, dormir, dormir, dormir.
E quando acordar encontrar um mundo diferente e maravilhoso.