Às vezes eu gosto desse tal de amor,... Leandro Oliveira Santana
Às vezes eu gosto desse tal de amor, afinal ele gera tanta dor, e essas dores só me fazem perceber o quão forte eu posso ser, basta um tiquinho de querer, e isso ela me faz perceber, eu posso ser tudo que quero, eu posso ser um ator e, enfim, driblar toda essa dor. Às vezes, eu quero só um bom café, uma vida bucólica, uma vida pastoril, sem os tais burburinhos citadinos, sem muitas exigências, para que possa fazer o meu abrigo, fugir de todo o perigo, de toda a escuridão, de toda a solidão. Eu quero só uma vida serena, sem tantas correrias, sem muitas selvagerias urbanas, eu quero apenas descansar, eu quero sossego, eu quero um bem, mas um bem que me faça bem... talvez já seja a hora de despertar, custo a acreditar que ele vá chegar, mas talvez seja melhor sonhar, por lá ele pode estar, mas só por lá, somente.