O JARDINEIRO DE MIM Pernas cruzadas,... Alessandra Horta
O JARDINEIRO DE MIM
Pernas cruzadas, arqueadas, medrosas.
Se abraçam, se fundem.
O Jardineiro nem semeia; mas colhe de mim cor e flor.
Sem fôlego, quer e espera.
Menos que eu,
já trôpega em meus gritos roucos.
Moça bonita, moço cheiroso... pele!!!!
Me refresquei num banho de sonho e, assim, adormeci.