... O silêncio rompe a noite O dia... Túlio Mércio
...
O silêncio rompe a noite
O dia rompe o silêncio
Rompo à plumas, como à foice
As masmorras do silêncio
Adiante do futuro
Transformar em brandos ventos
As tempestades que sussurram
O pasado que o futuro representa
Sendo alheio o pensamento
Que o momento "inespera"
Me comporto como alheio
Sendo meu; que bom; quem dera
Ter zilhões de coisinhas invisíveis
Nesse crânio quase esfera
E se as células que interligam
Esse crânio a Aquiles
Desencadeassem em discórdias
O tendão seria a bilís
E a questão não mais seria:
Ser ou Não ser