Na escuridão do meu silêncio, O vento... Rogerio Woloszyn
Na escuridão do meu silêncio,
O vento meu único amigo,
Em um desprezo sem fim,
Me desespero ao lamento do meu ego,
Em um desejo de mágoa sem sentido,
Busco, talvez no infinito,
A razão do meu ser,
Aonde tudo o que eu faço
Pode ser de todo o agrado,
No meu canto glorioso,
Em um grito majestoso,
No bem-estar do meu viver,
Refletindo tudo o que eu vejo,
Pensando em tudo que eu desejo,
Vejo o meu mundinho passando lá fora,
Como uma escada para o além
Trancado no meu quarto,
Escrevendo coisas poéticas,
Sem notar que o mundo em si é uma poesia,
Às vezes queria que tudo fosse como um sonho,
Aonde você corre como um raio,
Você voa como um pássaro,
Você mergulha como um submarino,
E ama como se não existisse o adeus.