SEMPRE FOI CEDO A carta que chega A... Daniele santana

SEMPRE FOI CEDO
A carta que chega
A resposta que se perde
A lagrima que cai
O sopro que pede
O beijo que distrói
O valor que empreende
O erro que dói
A fraqueza que se vende
A janela que conta
A boca que mente
O jogo que demora
Tudo é tão de repente....
Os minutos que pedimos sempre passam
O arrependimento não
Onde estão as palavras certas?
E as frases se vão
Olhar as fachadas
Nunca flutuar sobre os telhados
Nas coisas erradas
Nunca nos destinos trilhados
Afirmar
Negar
Fugir
Fingir
Erro
Nego?
Por que as horas estão correndo?
Onde está a luz no fim
Vejo muitas delas piscando para mim
A porta está fechada
Não encontro uma entrada
Cansei de procurar chaves
Identidades são apenas um verde impresso
Não vale sua liberdade
Não diz a verdade
E todos corremos para um final
O começo sempre acaba
Não existe apenas uma estrada
Olhe! Continua muito igual
Rasgou a lembrança
Queimou a esperança
Ninguém mais irá ler o que deve ser escondido
E vasculham o passado
Para dizer que se importaram
Com duas palavras escritas na incapacidade de falar
Os corpos estão separados no mesmo mundo
E se algo restar
O porquê vai se calar,
Meu “Te amo” agora é nulo.