E o olhar que se perde, se procura, se... B.Brandão
E o olhar que se perde, se procura, se encontra a cada amanhecer,
E a cada vez que o Sol volta a iluminar a minha face, sentirei os apelos extremos da alma,
Alheio ao que se parece infinito, consciente ao que se parece real,
Não ouço mais as vozes que me arrebatavam para ao que já deixei,
Não há nada a se pagar, não há nada mais a reivindicar.
Daquele amanhecer não levo lembranças,
Daquele amanhecer não levo afagos,
Aos que se podem recolher em sua plena verdade saberás o qual é único,
Não se espera algo daquilo que nunca existiu.