Solidão Absoluta Não há dor maior do... Rayssa Dias
Solidão Absoluta
Não há dor maior do que sentir-se só;Do que estar perdido em meio à tantas pessoas, do que acordar sem sentir um calor humano, do que pensar que está indo em direção à sua felicidade e depois todos os problemas do mundo desabarem sobre a sua cabeça.
A pior coisa do que preder uma pessoa querida para morte, é ser deixada por ela sem ao menos ter uma explicação a ser dada.Pois parece que quanto mais começamos a possuir sentimentos por ela, tudo muda em nós...A voz desaparece, queremos chamar sua atenção de qualquer jeito, ficamos eufóricos, enfim, sofremos totalmente uma transformação e deixamos muitas vezes de ser quem realmente somos para fazer feliz essa pessoa.Apostamos tudo nesse relacionamento, talvez este seja a grande causa de nosso sofrimento quando a desilusão acontece.
Achamos que os momentos vividos com elas não serão vivenciados nunca mais enquanto existirmos; Não conseguimos enxergar seus defeitos, fechamos os olhos para com suas falhas, quantas vezes nos calamos para não magoá-las, em quanto os que saem feridos somos nós.
Quando nos apaixonamos temos a insistente ideia de acreditar que todo romance é o verdadeiro, o especial, o único...Que essa pessoa é aquela que vai fazer a diferença, o amor de nossas vidas, a pessoa perfeita...Errado! A partir do momento em que nos decepcionamos, todos os defeitos que encontramos são jogados nela, deitamos nossa cabeça sobre o travesseiro e nos questionamos: Por quê será que isso aconteceu? ou então: Formávamos um casal tão lindo, como acabou?...E todas aquelas palavras ditas naquela noite, será que foi importante apenas para mim?.
é horrível a sensação de ter perdido, de esperar aquelas ligações que hoje em dia não irão acontecer.Creio que a esperança só é boa se você tiver lá no fundo a certeza que aquilo vai dá certo, por que esperança sem certeza acabará tornando-se uma aflição.É muito doloroso uma despedida, um adeus...é quase impossível que alguma das partes não sofra, e sendo assim, é preferível a morte à uma solidão absoluta.