SAUDADE Quando a saudade bater A porta... Naeno Rocha
SAUDADE
Quando a saudade bater
A porta do teu coração
Insistente, manda-a embora
Deixa ela dormindo fora
Não abra a porta, não.
E se assim ela insistir
Apontado, o seu arpão
Reza para Jesus, contida
Que até Ele foi, em vida
Ferido no coração.
Ah, amor, também
Fiquei refém do mesmo algoz
Tempos eu fiquei
Sem poder soltar a voz
Só o que nome vinha
Envolvido num soluço.
E da janela, quando abria e via a lua
Eu confundia a imagem dela com a tua.
Dava vontade de sair como um cachorro pela rua.