A dor passa, aquele alguém... Victória Ramos
A dor passa, aquele alguém "insubstituível" vai embora, o foco muda, o sentimento aumenta, a maturidade aparece, o que é verdadeiro permanece ou retorna. Início, meio e fim, sofrer, chorar, cair, surpreender, ressurgir, sorrir, ganhar, vencer, merecer. Isto é apenas um mero resumo da vida, sem entrar em detalhes é assim que acontece. Hoje estou melhor que há 2 anos atrás, eu quebrei a cara várias vezes até aprender, perdi a conta de quantas vezes quis pular do alto de um prédio, de quantos me decepcionaram, de quantas lágrimas eu segurei. Deixei pra trás um pouco da inocência mas carrego comigo muita fé e coragem, não costumo me mostrar exatamente como sou, gosto que descubram, que conquistem.
Me entrego a tudo que me encanta, de corpo e alma, vou com o coração e talvez sem muito uso da razão. Deixo os sonhos me guiarem, minhas teorias falarem por mim, meu lado negro me defender de gente ruim, eu vou indo, apesar de algumas quedas e leves tristezas acho o viver fascinante, o comparo como uma droga, quanto mais vivo, mais quero viver, quero mais e mais, menos de nada, experimentar tudo: ter inimigos, desafiar, provocar, amar descontroladamente, cometer pecados, ter paixões quentes e conhecer o amor mais doce e puro... vivo nos extremos, não gosto do meio, detesto em demasia ou amo enlouquecidamente.
Tudo ao seu tempo, aceitando os fatos e nunca esquecendo que os momentos sempre passam, que lugar de passado é na memória, que lugar de sonho é na realidade e que nem o menor acontecimento é por acaso.